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Governo 2.0 e Governo 3.0 - Parte 2

  • unigov
  • 14 de dez. de 2016
  • 3 min de leitura

Web 2.0

Segundo a Wikipedia, também, “Web 2.0 é um termo popularizado a partir de 2004 pela empresa americana O'Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a "Web como plataforma", envolvendo wikis, aplicativos baseados em folksonomia, redes sociais, blogs e Tecnologia da Informação. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interação e participação que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações.


Características da Web 2.0


Web como plataforma


Tim O'Reilly, sabidamente o precursor do uso do termo em seu artigo de conceitualização, define que Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma.


Web 2.0 - A Web como plataforma para tudo

Aqui já vem a primeira implicação da Web 2.0 para o governo: por que todos os processos de governo não poderiam operar tendo a web como plataforma, em vez de redes isoladas, que criam limitações e restrições para integração?

Inteligência coletiva


Entre outras, a regra mais importante estabelecida por Tim O'Reilly é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva.

A própria Wikipedia é o melhor exemplo de inteligência coletiva – quanto maior é a participação dos usuários, melhor e mais amplo vai tornando-se a informação e conhecimento.


Inteligência coletiva

Novamente, vem a pergunta imediatamente derivada desse conceito: por que o governo não pode ser continuamente melhorado por meio da inteligência coletiva (wiki gov)?


Inteligência coletiva para governo

Canais da web


Na realidade, os governos podem e devem explorar mais intensamente todos os canais que a web proporciona, tais como YouTube, redes sociais (Facebook e outras), blogs e fóruns de cooperação, Google Earth, etc., de modo a tornar mais fluido todos os processos de relacionamento com a sociedade e oferta de serviços e solução de demandas.


Maior uso dos recursos da web 2.0 pelo governo
Maior uso dos recursos da web 2.0 pelo governo

Há muitos exemplos de alta relevância de uso de recursos de colaboração e interação, proporcionados pela web, visando melhores serviços à sociedade:


FixMyStreet e A minha rua


A plataforma FixMyStreet (http://fixmystreet.org), desenvolvida no Reino Unido, pode ser usada por qualquer comunidade para tornar mais fácil para qualquer um relatar um problema, sem se preocupar com a autoridade correta para enviá-lo. FixMyStreet usa a localização e categoria do problema, e envia um relatório, por e-mail ou um serviço web, ao serviço ou organismo responsável pela solução. Além disto, a plataforma torna os relatórios visíveis a todos. Qualquer um pode ver o que já foi relatado, postar atualizações, ou subscrever alertas.


“A Minha Rua” é um projeto desenvolvido pela Agência para a Modernização Administrativa, um instituto público integrado na administração indireta do Estado em Portugal. “A minha rua” permite a todos os cidadãos reportar as mais variadas situações relativas a espaços públicos, desde a iluminação, jardins, passando por veículos abandonados ou a recolha de eletrodomésticos danificados. Com fotografia ou apenas em texto, todos os relatos são encaminhados para a autarquia selecionada, que lhe dará conhecimento sobre o processo e eventual resolução do problema.

Tanto o modelo britânico quanto o português, permitem que os cidadãos reportem problemas em suas ruas, como buracos, pichação ou falta de iluminação, por intermédio de um mashup que agrupa a funcionalidade de um mapa com comentários.


Citix


Citix é o espaço público pela ótica dos habitantes. Em www.citix.net todos podem entender o que está acontecendo em sua cidade e ao mesmo tempo contribuir acrescentando mais informações. Tudo isso de forma simples e direta: basta marcar um ponto no mapa, contar sua história e ajudar a construir um cenário real sobre a cidade em que vive. O sistema foi criado pelo C.E.S.A.R - Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, contando com apoio decisivo do Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco.


Mundos virtuais


Os mundos virtuais vão além das comunidades virtuais, pois criam um ambiente paralelo interagindo com o mundo real, ampliando as possibilidades a um nível que ainda não conseguimos avaliar, mas que certamente vão mudar a forma de nos relacionar, trabalhar, cooperar, aprender.


Os “mundos virtuais” ainda estão em sua fase inicial de desenvolvimento, grande parte deles servindo para aplicações educacionais, sociais e jogos (games), mas poderão cada vez mais funcionar como centros de comércio, transações e negócios.


Um dos mundos virtuais mais conhecidos é o Second Life; outros podem ser citados: Active Worlds, Kaneva, Habbo, Onverse, SmallWorlds, There.com, Twinity, Whyville, Gronstedt, VirBELA etc.


vGov é uma iniciativa do governo norte-americano para criar um ambiente de mundo virtual onde as agências federais trabalham em objetivos e missões, onde trabalhadores temporários podem enriquecer a colaboração em mundos seguros em tempo real que se estendem por espaços geográficos.


Principais características da Web 2.0


A figura a seguir sumariza as principais características da Web 2.0:

Principais características da Web 2.0


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