top of page
  • Twitter Social Icon
  • LinkedIn Social Icon
  • Facebook Social Icon

Governo Eletrônico no Brasil

  • unigov
  • 1 de dez. de 2016
  • 3 min de leitura

Importância da tecnologia de informação em governo eletrônico no Brasil


O governo é um dos campos mais promissores de uso de tecnologia de informação no sentido mais amplo, além dos conceitos tradicionais de governo eletrônico, e na direção de um novo conceito de processos inteiros integrados.


Primeiro, pela participação que o setor público tem no produto nacional. No Brasil, atualmente, o setor público consome, direta ou indiretamente, mais de 40% dos recursos totais existentes; logo, qualquer esforço de racionalização de uso desses recursos e de agilização de processos tem enormes impactos, ainda mais se considerarmos que há uma grande repetição de tipos de processos. Por exemplo, praticamente todos os Municípios operam de forma semelhante, o mesmo ocorrendo com secretarias de estado de mesma natureza, mas o que se vê é uma proliferação de diferentes formas de trabalhar e de soluções tecnológicas, em geral de muito baixo nível, para suportar os processos envolvidos.


Segundo, pelo significativo atraso relativo que os organismos públicos no Brasil apresentam no uso da tecnologia de informação, em relação a outros países ou à iniciativa privada, criando-se, assim, um enorme espaço de oportunidades para projetos de reestruturação baseados em novos modelos organizacionais, mais flexíveis, ágeis e de menores custos operacionais, suportados por novas tecnologias.


Terceiro, porque, ao se adotarem modelos operacionais e organizacionais mais ágeis - o que sempre demanda novas tecnologias – ganhamos em melhores serviços aos cidadãos, menores custos governamentais, maior poder de competição para as empresas privadas no mercado internacional.

Finalmente, e talvez mais importante ainda, é a possibilidade muito maior controle sobre as operações do governo, na medida em que os sistemas de informações se integram.

Brasil no ranking da Economia Digital


Todos os anos, desde 2001, o Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum - WEF) publica o seu Relatório Global de Tecnologia de Informação, que mostra o que os países têm feito para se preparar para um futuro digital. A edição de 2016 mostra uma ligeira melhora do Brasil no ranking dos 139 países analisados. Ocupamos, em 2016), a 72ª posição. Em 2015, o Brasil era a 84ª economia conectada do mundo, entre 142 países participantes do estudo.


Fontes:


  • http://computerworld.com.br/brasil-avanca-doze-posicoes-em-ranking-que-mede-economia-digital em 22/08/2016.

  • http://reports.weforum.org/global-information-technology-report-2016/


Outros aspectos extraídos dessas mesmas fontes destacam:


  • Neste ano, o Brasil apresentou grandes avanços na utilização individual da tecnologia de informação, subindo cinco lugares, para o 57º lugar.

  • Mas nosso ambiente regulatório continua sendo considerado fraco, bem como a atuação do governo na promoção das tecnologias digitais.

  • O ambiente de negócios e inovação é classificado como um dos mais fracos no mundo (124ª posição), tanto em relação à disponibilidade de capital de risco quanto à atuação do governo como indutor do mercado.

  • Finlândia, Suíça, Suécia, Israel, Singapura, Holanda e os Estados Unidos estão liderando o mundo quando se trata de gerar impacto econômico dos investimentos em tecnologias de informação e comunicação (TIC).

  • A Finlândia, que liderou o ranking em 2014, permanece em segundo lugar pelo segundo ano consecutivo, seguida pela Suécia (3ª), Noruega (4ª) e Estados Unidos (5º), que subiu dois lugares. Completam os top 10 os Países Baixos, Suíça, Reino Unido, Luxemburgo e Japão.

  • A Europa continua a ser a grande fronteira tecnológica; sete dos 10 principais países são europeus.

  • Vários países da Europa de Leste, especialmente República Checa e Polônia, estão fazendo grandes avanços, assim como a Itália.

  • Na América Latina e Caribe, o Chile é o país melhor avaliado (38º).


Ainda do Relatório Global de Tecnologia de Informação do Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum - WEF), tem-se a situação atual (2016) do ranking dos países analisados:


Múltiplas soluções para os mesmos problemas


Um dos principais obstáculos enfrentados por organismos de governo no Brasil é a multiplicidade e precariedade de soluções tecnológicas encontradas, quando existentes, tornando praticamente impossível a integração dessas soluções de forma a se compor um sistema integrado de informações e, mais difícil ainda, orientar o uso da tecnologia para atendimento às demandas internas de governo e ao público – indivíduos, empresas, organizações, comunidades.


Muitas vezes, para os mesmos problemas, são encontrados múltiplos tratamentos, desconexos, no mesmo organismo, com dispersão de esforços. Em muitas outras situações, as mesmas demandas são tratadas com as mais diversas soluções em organismos relacionados ou de mesma natureza, todas elas incompletas e problemáticas em suas operações.


Como decorrência, além da multiplicidade de esforços para os mesmos fins, os organismos públicos operam com sistemas que fazem múltiplas interfaces com outros sistemas, com transferências de informações, em diferentes bases e referências, ou então sem qualquer integração, tornando todo o processo operacional moroso, de alto custo e baixa eficiência; informações para gestão são defasadas e não refletem a realidade, provocando pouca agilidade na gestão, perda de controle, custos elevados de controle e falta de comunicação e entendimento são outros problemas comuns.


Para citar um exemplo, não é incomum o caso de Municípios que constataram que dívidas de contribuintes eram adulteradas de forma fraudulenta, com as respectivas quitações ou reduções, sem que isto fosse percebido, dada a precariedade dos sistemas de informações utilizados.


Comments


ARTIGOS RECENTES
bottom of page